Creci-PB requer do governo federal ações emergenciais em favor dos corretores de imóveis
Depois do Cofeci, foi a vez de o presidente do Creci-PB, Rômulo Soares, apelar aos presidentes da República, Jair Bolsonaro; do Banco do Brasil, Rubem Novaes e da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; bem como ao ministro da Economia Paulo Guedes agora, em busca de linhas de crédito bancário com taxas, prazos e condições especiais, com adequada carência para início do pagamento das prestações, dentre outros meios que beneficiem os corretores de imóveis e imobiliárias.
Em seu requerimento, Rômulo destacou que os profissionais corretores de imóveis e donos de imobiliárias sobrevivem e custeiam suas despesas pessoais, familiares e profissionais, em sua grande maioria exclusivamente com os rendimentos obtidos através das transações imobiliárias que realizam, ora extremamente dificultadas pelo isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19.
Enfrentamento de dificuldades
“As ações emergenciais acima referidas, visam ajudar os nossos inscritos a prover uma estabilidade financeira para enfrentar as dificuldades durante esse período de isolamento até o retorno da normalidade do mercado imobiliário”, justificou.
Ele acrescentou que apenas no Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado da Paraíba, há 9.606 corretores de imóveis inscritos, além de 863 imobiliárias inscritas, o que totaliza 10.469 inscritos e em toda a Federação, são aproximados 480 mil inscritos entre corretores de imóveis e imobiliárias.
Medidas administrativas
Desde a semana passada, em nível administrativo, o Creci-PB adotou uma série de medidas administrativas e preventivas em decorrência da disseminação do coronavírus, a exemplo de antecipação de 10 dias de férias dos funcionários e dos prazos processuais e defesas dos autos, as reuniões de todas as comissões, grupos de trabalho e turma de julgamento, bem como os cursos e eventos presenciais relacionados ao programa de educação continuada Educacreci.
A retomada das atividades, com atendimento ao público, está, portanto, prevista para o dia 2 de abril e dependerá de uma avaliação acerca dos efeitos no combate à pandemia.
Sugestões e reivindicações
No última sexta-feira (20), Rômulo formalizou através de ofício, uma série de sugestões e reivindicações ao presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, João Teodoro da Silva, todas fundamentadas no atual estado de calamidade pública, que causou forte impacto na cadeia produtiva da construção civil e do mercado imobiliário, comprometendo corretores de imóveis e imobiliárias de exercer a profissão.
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