Sindicato denuncia série de atentados contra postos de combustíveis e pede providências ao Governo do Estado
Na semana em que os postos de combustíveis voltaram a ser alvos preferencial da bandidagem, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo na Paraíba (Sindipetro-PB), por meio de nota, voltou a chamar a atenção das autoridades para a insegurança nos estabelecimentos. Em nota dura e de cobrança até ao governador João Azevedo (Cidadania), a entidade relata que “os empresários do comércio varejista de combustíveis estão apreensivos e sem saber mais o que fazer para conter a sanha de criminosos que continuam a cometer atentados sucessivos contra um setor que possui mais 500 postos de serviços, que gera mais de 5 mil empregos diretos e outros 20 mil indiretos, e que é responsável por uma das maiores arrecadações de impostos para os cofres públicos do Estado.”
Mais à frente, a nota registra que “depois de vestimentos feitos em segurança eletrônica e armada, aquisição de cofres inteligentes e horário reduzido na parte da noite, os donos de postos de combustíveis fazem a seguinte pergunta: onde vamos parar?”
Confira, na íntegra, a nota:
Os empresários do comércio varejista de combustíveis estão apreensivos e sem saber mais o que fazer para conter a sanha de criminosos que continuam a cometer atentados sucessivos contra um setor que possui mais 500 postos de serviços, que gera mais de 5 mil empregos diretos e outros 20 mil indiretos, e que é responsável por uma das maiores arrecadações de impostos para os cofres públicos do Estado. Depois de vestimentos feitos em segurança eletrônica e armada, aquisição de cofres inteligentes e horário reduzido na parte da noite, os donos de postos de combustíveis fazem a seguinte pergunta: onde vamos parar?
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetro-PB) lembra que vem denunciando uma verdadeira onde de insegurança nos postos de combustíveis desde de 2012, que o problema vem sendo levado ao conhecimento das autoridades públicas que têm o dever de garantir o mínimo de segurança para quem produz, mas que, infelizmente, até o presente o que se tem até agora é muita promessa e pouca esperança para quem ajuda o Estado a crescer.
Os empresário vêm fazendo a sua parte desde então. Muitos foram os investimentos em segurança. Recentemente, sem resposta do poder público para uma onda de assaltos que assolava o setor, os postos passaram a investir na aquisição de cofres inteligentes, que agora passam a ser alvos de bandidos fortemente armados em explosões cinematográficas, com direito a uso de dinamite, um verdadeiro atentado à sociedade paraibana.
Os empresários do setor não sabem mais o que fazer e nem a quem recorrer, a não ser uma providência divina, já que o poder público permanece inerte, numa demonstração de pouco caso ou caso algum com quem arca com uma das maiores cargas tributárias do país e que, mesmo assim, ainda ajuda o Estado a crescer e se desenvolver.
Os empresários não suportam mais. As autoridades que fazem a segurança e o próprio governador do Estado precisam vir a público dar uma resposta a esse verdadeiro atentado à economia paraibana. B A S T A!
João Pessoa, 12 de fevereiro de 2020.
Omar Aristides Hamad Filho
Presidente do SINDIPETRO-PB
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