Publicado em: 3 fev 2020

‘Ninguém está de sacanagem’, diz técnico do Belo sobre vaias após empate

Um empate com gosto amargo foi o resultado da estreia do Botafogo-PB em seu estádio pela Copa do Nordeste. O resultado de 1 a 1 diante do Confiança, pela segunda rodada do regional, deixou torcedores irritados pela postura passiva do time, que pouco produziu durante os 90 minutos.

Depois do apito final, o treinador Evaristo Piza fez uma leitura da partida e elogiou a vontade de seus comandados, que foram buscar o empate um minuto após sair atrás no marcador.

– Tivemos dificuldade de quebrar a linha defensiva. Mudamos um pouco a característica de jogar, alongando bolas desnecessárias. Só iríamos quebrar as linhas com o duelo individual de lado, por isso saiu o Cássio Gabriel para entrar o Pimentinha. Melhoramos, mas hora que o Dico ia entrar, levamos o gol. A equipe não se abateu, logo depois empatamos, tivemos chance de fazer o 2 a 1. Brigamos, é isso que vale – disse.

Alvo da torcida durante vários momentos da partida, sendo chamado de “burro” em diversos momentos do duelo contra a equipe Proletária, Piza aceita com naturalidade a pressão vinda da arquibancada, mas fez questão de ressaltar que o grupo de jogadores e comissão técnica estão comprometidos com o clube. O técnico citou problemas extra-campo do fim da Série C de 2019, quando alguns atletas foram afastados do elenco, para afirmar que, se houvesse alguém prejudicando o trabalho, a situação seria exposta.

– A pressão da torcida é natural. O torcedor vem, quer ver a equipe ganhar dentro de casa. Vão cobrar, xingar, pedir mais empenho, pedir ofensividade, principalmente aqui. Falo para os atletas que estão chegando. Aqui não posso jogar cadenciado, esperando, preciso sempre pressionar. É característica do Botafogo-PB, DNA de ter lado de campo, ofensividade, dar o primeiro chute. Penso que os atletas que entram, sem exceção, entram por uma leitura que tive, que o jogo pede. Não tenho preferência. Quando chamei o Dico, em Natal, foi vaiado, e teve chance de fazer o gol de cabeça. Nenhum jogador está de sacanagem, não são caras de balada, de baderna. Sou escudo, vidraça. Pode me xingar, falar o que for, se estou errado. Busco a cada dia fazer o melhor. Hoje de manhã, estava dando treino para os não-relacionados, para ter contato com o Léo Moura. Não estava em casa dormindo. 7 e meia da manhã estava no CT. Ninguém está de palhaçada. Se houvesse alguém de sacanagem, eu falava, como aconteceu no ano passado – afirmou.


Voz da Torcida




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