Morre menino arremessado de 6º andar de prédio que pegou fogo

O menino de 11 anos que foi arremessado do 6º andar do prédio em que um apartamento explodiu e pegou fogo, em Curitiba, morreu. A informação foi confirmada pelo Hospital do Trabalhador, onde ele estava internado, na tarde deste sábado (29).

Outras três pessoas ficaram feridas e estão internadas no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie.

Segundo a Polícia Militar, a explosão ocorreu por volta das 9h30 da manhã deste sábado e foi seguida de um incêndio. O apartamento fica no último andar do prédio, localizado na Rua Dom Pedro I, no bairro Água Verde. As paredes do apartamento desabaram, e as chamas tomaram conta dos cômodos.

Feridos

No momento, estavam no local o menino Mateus, de 11 anos, a irmã dele, Raquel Lamb, de 23 anos, o marido de Raquel, Gabriel de Araújo, de 27 anos, e o técnico Caio Santos, de 30 anos.

Raquel e Caio estão internados em estado grave. O estado de saúde de Gabriel de Araújo é estável.

Gabriel e Raquel estavam no apartamento que explodiu e pegou fogo; os dois foram internados com queimaduras pelo corpo — Foto: Reprodução/Facebook

O major do Corpo de Bombeiros explicou que, quando há um acúmulo de gás em ambiente fechado, o equipamento de impermeabilização de estofados que era usado pelo técnico pode gerar uma explosão. Ele afirmou que não foi constatado vazamento de gás, nem no apartamento, nem no prédio.

De acordo com o hospital, o garoto que morreu estava passando pela 2ª cirurgia neurológica, mas não resistiu. Antes de ser internado, ele foi reanimado pelos bombeiros, depois de ter uma parada cardiorrespiratória.

Assista ao vídeo do incêndio que atingiu apartamento, em Curitiba, na manhã deste sábado (29)

A Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), da Prefeitura de Curitiba, interditou o edifício temporariamente. Os pertences de todos os moradores precisaram ser retirados do prédio, com o apoio do Corpo de Bombeiros.

Os móveis da sala do apartamento que explodiu foram totalmente destruídos pelo fogo — Foto: Instituto de Criminalística/Divulgação

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