Publicado em: 4 out 2013

Suspeito de matar filha da namorada após carona disse ter feito ‘malvadeza’

nova_imagem O delegado Sérgio Luiz Alves, da delegacia de Rio Negro , na Região Metropolitana de Curitiba, afirmou nesta sexta-feira (4) que José Ademir Radol, suspeito de matar a estudante Aline Moreira, de 18 anos, não resistiu à prisão. Radol era namorado da mãe de Aline. O homem foi preso na casa da irmã, de acordo com a Polícia Civil do Paraná, nesta sexta, em Santa Cecília (SC). “Um grupo grande de policiais cercou o local. Ele não reagiu nem tentou fugir. Ele estava dentro do quarto no momento da prisão”, disse o delegado.

O corpo de Aline foi encontrado na terça-feira (1º). Ela morava com a mãe em Mafra (SC) e pegou carona com o namorado da mãe na sexta-feira (27) porque precisava ir a Curitiba para um compromisso, quando desapareceu. Segundo o delegado, a dupla foi vista por um pescador em um matagal da região de Rio Negro, pouco antes do crime. “A testemunha que visualizou os dois contou à polícia que cerca de uma hora depois viu só o rapaz no mesmo local e que ele tentava esconder o rosto”, acrescenta.santa.cecilia

O delegado explicou que recebeu informações de que o suspeito tinha parentes na cidade catarinense. Em contato com a polícia de Santa Catarina, ele conseguiu o endereço. “Fomos para lá hoje de manhã com o mandado de prisão. Primeiro, fomos a três diferentes endereços, mas o encontramos em um quarto endereço, que era o mais próximo à cidade’”.

“Ele foi para a casa de uma sobrinha que mora no meio do mato, a 20 quilômetros da cidade, onde para se chegar tem que andar a pé por três quilômetros. Lá, ele contou para o marido da sobrinha que tinha feito uma ‘malvadeza’ e então, por não aceitarem o ocorrido, o mandaram embora”, relatou.

Depois de sair da casa da sobrinha, o homem foi para a casa de outros parentes, mas, também, acabou não ficando no local. Na quinta-feira (3), segundo o delegado, o suspeito havia sido visto com uma mala voltando para o município. “Retornando para a cidade, ele se encostou na casa da irmã dele, que acreditou na inocência dele”.imagem_1

O homem deve ser ouvido pela polícia ainda nesta sexta-feira. “Dependendo da evolução, vamos até o local [onde o corpo foi encontrado] para confrontar as informações. Mas já temos levantamentos suficientes para indicá-lo como autor do crime”, garantiu Alves.

José Ademir Radol tem 45 anos e, segundo o delegado, não tem profissão. “É desocupado. Gigolô”.

 

Portal do Litoral PB com G1




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