Publicado em: 17 out 2018

Vigilante executa porteiro com disparos na cabeça por causa de papel jogado no chão; Veja Vídeo

A Justiça decretou, neste domingo (14), a prisão preventiva do vigilante Wallas Gomes de Lima, de 27 anos, suspeito de matar a tiros o porteiro e colega de trabalho Guilherme Alves Pereira, de 23 anos, em Itumbiara, na região sul de Goiás. Pouco antes de ser morto, a vítima enviou um áudio para um parente dizendo que era ameaçada por Wallas.

O delegado regional de Itumbiara, Ricardo Chueire, informou, por volta de 13h45, que Wallas ainda não havia sido localizado e era procurado pela corporação. “Pedimos a prisão preventiva ontem, e ela foi decretada hoje”, disse.

O G1 não localizou a defesa de Wallas até a última atualização desta reportagem.

Na mensagem encontrada no celular da vítima, Guilherme afirma que, se algo acontecesse a ele, seria cometido pelo “gordinho que trampa” no local, se referindo a Wallas.

“Ô, faz só um favorzinho para mim parceiro. 6h você encosta aqui no serviço fazendo um favor. Se acontecer alguma bosta aqui, o cara tá me ameaçando aqui. Vai acontecer. Mas se acontecer alguma coisa comigo é um gordinho que trampa aqui”, diz o áudio.

O jovem foi assassinado logo em seguida, na madrugada de sábado (13), com três tiros. Após os disparos, Wallas fugiu do local e, desde então, é procurado pela polícia.

“O porteiro foi ameaçado pelo vigilante por algumas vezes e depois disso ele foi até o carro. Só que quando ele retornou ao seu posto de trabalho, o vigilante efetuou a abordagem. Ele ergueu os braços. O vigilante, se aproveitando que ele estava de costas, com os braços erguidos, desferiu um disparo contra a cabeça e não satisfeito, com a vítima já em solo desferiu mais dois tiros”, afirmou o delegado Ricardo Chueire, ainda no sábado.

A discussão entre os dois teria começado por conta de um papel jogado no chão. “O vigilante atirou uma bola de papel no lixo da guarita do porteiro, que pediu que ele catasse. Eles iniciaram uma discussão”, disse Chueire.

Tio de Guilherme, Ricardo Alves lamentou o ocorrido e quer que o responsável seja penalizado. “Deus abençoe que a polícia vai elucidar o caso e punir como tem que ser feito. Justiça dos homens, porque a divina, ele não escapa”, lamenta.

A empresa de segurança onde o vigilante trabalha disse que lamenta profundamente o ocorrido e que está prestando todo amparo à família do porteiro.

pn




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