Há forma certa de amar?
Crescemos, pelo menos aqui no Ocidente, com uma ideia um tanto quanto romantizada e cristianizada sobre o amor.
“Que ele é puro, bonito, fiel, o mais completo dos sentimentos”.
Talvez até seja, tudo isso e muito mais…
O amor não é um sentimento padrão, unitário, ele tem varias formas. Cada pessoa tem sua maneira de amar.
José não ama igual à Maria, nem Maria deve amar igual a José.
Alguns são mais carinhosos, outros mais tímidos.
Outros mais intensos, outros mais frios.
Uns com palavras, outros com ações.
O amor é múltiplo, não unitário.
Não podemos criar um juízo de valor para o amor, nem achar que a nossa maneira de amar é a mais adequada, a mais correta. Se assim fizermos, cairemos na armadilha do reducionismo. É colocar todo mundo em uma caixinha, e de forma enquadrada, padronizar o amor.
O que nos cabe é aceitar ou não o tipo de amor que nos estão oferecendo. Optar se o que nos oferecem é compatível com que merecemos, nisso temos a total liberdade de escolha, o de não aceitarmos menos que merecemos.
Não existe a fórmula certa de amar, existe a sua.
Viva o amor em todas as sus formas!
Paulo Henrique
Professor
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