Polícia investiga vídeo em que jovens dançam ostentando armas no Rio de Janeiro
Policiais da 63ª DP, em Japeri, na Baixada Fluminense, investigam um vídeo que viralizou em redes sociais e grupos de WhatsApp. Nas imagens, jovens aparecem dançando ao som de funk e ostentando armas – é possível ver três fuzis e duas pistolas. O vídeo, que tem duração de pouco mais de um minuto, foi gravado durante o dia em Engenheiro Pedreira, distrito de Japeri.
As imagens começam mostrando um jovem de blusa cinza e verde, que segura o celular com uma das mãos e um fuzil com a outra. Ele começa a gravar e, logo em seguida, aparece um segundo rapaz, de camisa azul, também com um fuzil. Depois, surge um terceiro jovem, de camisa preta, que segura um fuzil numa das mãos e uma pistola na outra.
Um quarto rapaz surge no fim do vídeo, com uma pistola nas mãos. O grupo dança em frente à câmera. O primeiro rapaz que grava as imagens, então, começa a falar, gargalhando e xingando: “Vou estourar a sua cara. Aqui ó”.
De acordo com a Polícia Civil, alguns dos rapazes que aparecem no vídeo já foram identificados. Eles são citados em inquéritos da 63ª DP que apura o tráfico em Engenheiro Pedreira – nem nomes nem idade dos suspeitos foram divulgados. Ainda de acordo com a corporação, “um minucioso trabalho de inteligência está sendo realizado para identificar outros integrantes do grupo”.
Repercussão
Em perfis no Facebook onde o vídeo foi compartilhado centenas de pessoas comentaram as imagens. Alguns moradores de Engenheiro Pedreira lamentaram a violência na região.
“Sou morador de Engenheiro Pedreira (Japeri), gostava mais de quando era apenas uma cidade conhecida como roça e nem era conhecida como cidade do Rio de Janeiro. Esquecido sim mas feliz pela paz. Hoje tudo acabado. Sinto muito pela minha cidade”.
“Choqueii”.
“O que se passa em uma mente tão insana? Maldade, crueldade, morte! Lamentável, pois são jovens e a vida é tão linda e maravilhosa”.
“Olha como está Engenheiro Pedreira”.
“Que triste”.
“Culpa de um país onde os políticos estão mais preocupados no enriquecimento próprio e ilícito e nem aí com a educação…Enquanto não tivermos uma reforma política e e penal neste país estas cenas se tornarão frequentes…Triste realidade…”.
MaisPB
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