Polícia prende dupla por fraudes na emissão de cheques e prejuízo pode chegar a R$ 200 mil
A Polícia Civil prendeu neste sábado (08), nos bairros de Mangabeira e do Bessa, em João Pessoa, dois suspeitos de fraudes na emissão de cheques bancários e compras de eletrônicos. O prejuízo calculado com as fraudes é de R$ 200 mil, segundo a Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa – DDF.
A denúncia chegou à delegacia na sexta feira (07) uma denúncia sobre a negociação fraudulenta de uma empresa localizada no bairro de Mangabeira, um depósito de construção, por meio da internet, através do site OLX, pelo valor de R$ 30 mil. O pagamento foi acertado para ser efetuado com a emissão de três cheques pré-datados de igual valor. No entanto, os suspeitos conseguiram convencer a vítima a entregar a administração da empresa aos mesmos, antes que o pagamento fosse efetuado, de maneira que permaneceram aproximadamente 45 dias à frente da empresa.
Devido à demora para o cumprimento do pagamento e ausência de explicações, a vítima resolveu ir pessoalmente à empresa para solucionar as pendências, mas encontrou a empresa fechada.
Em contato com o contador da empresa, a vítima foi informada da existência de um débito superior a R$ 53 mil, relativo a compras feitas com a utilização do CNPJ da empresa, durante o período em que ela ficou sob administração dos suspeitos. Além disso, foram subtraídos diversos objetos da empresa, e um talão de cheques em branco.
A polícia identificou quatro suspeitos integrantes do grupo. Petrônio Tavares da Silva Junior, de 21 anos, foi o responsável pela emissão dos cheques bancários utilizados na negociação inicial da empresa e em algumas negociações posteriores e foi preso em flagrante na sua residência, no bairro do Geisel, no início da tarde desse sábado (08). O suspeito já responde a dois processos criminais pelo uso de cartões clonados, em tramitação desde 2014, mas que nunca havia sido preso anteriormente.
O segundo suspeito identificado, Rosemberg Almeida Cavalcante Filho, de 28 anos, foi preso logo em seguida, em uma residência no bairro do Bessa. Conhecido por “Berg”, o suspeito foi o responsável por apresentar os pretensos compradores da empresa à vítima, além de atuar como gerente do depósito durante os dias em que os suspeitos exerceram a administração da empresa.
Já José Raimundo dos Santos e seu filho Rogério, responsáveis pela negociação da empresa, não foram localizados nos endereços descobertos pela polícia e são considerados foragidos.
A polícia investiga outros supostos golpes no comércio de João Pessoa. As denúncias indicam que o grupo emitiu dezenas de cheques bancários nos últimos 45 dias. Apenas o suspeito Petrônio emitiu mais de 50 cheques bancários de maneira fraudulenta.
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