Publicado em: 6 out 2016

Brasil joga para transformar sufoco em passeio como o de seleção de galácticos

Parecia que seria o maior sufoco da história. Mas uma vitória nesta quinta-feira, contra a frágil Bolívia, em Natal, vai fazer com que a campanha da seleção brasileiras nas eliminatórias para a Copa de 2018, ao final do primeiro turno da competição, se aproxime até da registrada pelo time nacional mais estrelado desde que as vagas no Mundial passaram a ser disputadas no sistema de todos contra todos.

Depois das vitórias sobre Equador e Colômbia, nos primeiros jogos sob o comando de Tite, o Brasil soma 15 pontos, na vice-liderança antes da rodada final, que tem todas as suas cinco partidas nesta quinta-feira. Vencendo os bolivianos, a equipe vai a 18 (assumir agora a liderança é difícil, já que o atual primeiro colocado, o Uruguai, recebe a lanterna Venezuela).

Esta é quarta vez que a seleção brasileira joga eliminatórias com seu atual formato. Na primeira, no classificatório para a Copa de 2002, terminou o primeiro turno com 17 pontos. Na última, no torneio para o Mundial de 2010, somou 16 pontos.

Melhor do que agora, só o megaestrelado time das eliminatórias para a Copa de 2006, com Ronaldinho, Kaká, Adriano, Ronaldo, Cafu e Roberto Carlos. Aquele time terminou a primeira metade do classificatório com 19 pontos. E mesmo com tantos astros fez 19 gols em nove jogos.

Na atual campanha, o Brasil já tem 16 gols. Pela fragilidade boliviana, não é impossível pensar numa goleada em Natal que o faça superar a artilharia das eliminatórias para 2006.

Nesta quinta-feira, na Arena das Dunas, com todos os ingressos vendidos, Tite vai mandar a campo uma equipe bastante modificada em relação a que venceu equatorianos e colombianos.

Três mudanças são por obrigação. Nas vagas dos machucados Marcelo e Casemiro, entram, respectivamente, Filipe Luís e Fernandinho. No meio-campo, o suspenso Paulinho dá lugar a Giuliano. Por fim, uma troca por opção do treinador. Em grande fase no Liverpool, Philippe Coutinho toma o lugar de Willian como o meia mais ofensivo da equipe.

 
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Tite explica alteração de Willian por Coutinho e elogia Philippe: ‘Não é chamado de mago à toa’

Se não conseguir tomar a liderança na rodada derradeira do turno, o Brasil terá uma grande chance na jornada de abertura do returno, quando vai até a Venezuela enfrentar a lanterna, no próximo dia 11 e o Uruguai tem uma dura parada, enfrentando a Colômbia, fora de casa.

FICHA TÉCNICA:
BRASIL X BOLÍVIA

Local: Arena das Dunas, em Natal (RN)
Data: 06 de outubro de 2016, quinta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Wagner Reway (COL)
Assistentes: Alexander Guzmán e Eduardo Díaz (COL)

BRASIL: Alisson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís; Fernandinho, Renato Augusto, Giuliano, Philippe Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus. Técnico: Tite

BOLÍVIA: Lampe; Edemir Rodríguerz, Ronald Eguino, Ronald Raldes e Leonel Morales, Raúl Castro, Alejandro Meleán e Wálter Veizaga; Yasmani Duk e Pablo Escobar; Marcelo Moreno. Técnico: Ángel Hoyos

ESPN



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