Cunha chama Manoel Júnior e Aguinaldo Ribeiro de traidores
Em entrevista ao Estado de S. Paulo, o deputado cassado Eduardo Cunha não escondeu a mágoa com dois paraibanos que votaram a favor de sua saída do mandato. Ele, inclusive, disse que “o tempo os espera” e que a “política detesta traidor”.
“Criou-se clima para votação naquela semana decidir, no meio do processo eleitoral e com a pressão de opinião publicada e televisada em cima dos parlamentares. Houve ali hipócritas. Rogério Rosso (candidato derrotado do Centrão à presidência da Câmara), Aguinaldo Ribeiro (líder PP), que passou a madrugada antes da votação me ajudando, e Manoel Junior (PMDB-PB), responsável por grande parte da minha defesa no Conselho, jamais poderiam ter votado contra mim. Mas o tempo os espera. A política detesta traidor”, afirmou o peemedebista.
O Estado de S. Paulo procurou Aguinaldo Ribeiro e o deputado não quis se manifestar sobre as declarações de Cunha. Já Manoel Júnior, candidato a vice-prefeito de João Pessoa, alegou que suas defesas foram à Constituição e ao regimento interno da Câmara e não necessariamente ao colega de bancada.
“Não fiz defesa de Eduardo Cunha. Defendi a Constituição e regimento. Se isso beneficiou Cunha, é porque ele estava respaldado nesses critérios: Constituição e regimento. Não houve da minha parte nenhum tipo de traição, tinha de votar com a minha consciência. Mas isso é coisa do passado”, rebateu.
Eduardo Cunha foi cassado por um placar de 457 votos a 10.
ParlamentoPB
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