Após dois meses preso, paraibano suspeito de terrorismo deixa cadeia
Na sexta-feira (16) o juiz federal Marcos Josegrei da Silva, responsável pela Operação Hashtag, converteu em preventivas as prisões temporárias de oito suspeitos de ligação com o grupo extremista Estado Islâmico e de planejarem ataques terroristas durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Ele atendeu um pedido do Ministério Público Federal (MPF), que apresentou promoção de organização terrorista e associação criminosa.
Antônio Andrade não está no grupo dos denunciados. O MPF não viu motivo para a manutenção da prisão dele e o juiz acatou. Ele e outros cinco que ganharam a liberdade condicional deverão comparecer, todo começo de mês, na unidade da Polícia Federal mais próxima de onde vivem.
A Justiça também determinou que a entrega dos seus passaportes e os proibiu de “frequentar cursos ou atividades que envolvam explosivos, armas de fogo, artes marciais e simulacros de armas de fogo” e de se ausentarem das cidades onde moram. “Ele está bem. Está curtindo o filho, de quem estava com muita saudade”, disse Vanessa sobre o marido. Eles são casados há dois anos e têm um filho de um ano de idade.
A operação Segundo o MPF, o grupo preso na operação foi descoberto a partir de um relatório do FBI americano sobre brasileiros envolvidos com células terroristas. A partir desse documento, a Polícia Federal monitorou os envolvidos através de quebra de sigilo telefônico, rastreamento de redes sociais e acompanhamento de conversas trocadas em aplicativos de comunicação.
A operação Hashtag foi deflagrada pela primeira vez no dia 21 de julho. Nas três primeiras fases, 15 pessoas foram presas em nove estados brasileiros e encaminhadas à Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. No último dia 6, a quarta fase da operação cumpriu dois mandados de condução coercitiva e dois de busca e apreensão em São Paulo.
JP Online
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