Procurada em 3 Estados é presa na Paraíba
Policiais civis da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa cumpriram, na tarde desta segunda feira (12), após quatro meses de investigação e várias diligências, o mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Criminal de Pernambuco, Comarca de Jaboatão dos Guararapes, contra Tatiane Souza Machado, 38 anos. A suspeita foi presa em um flat que fica vizinho a um Shopping Center no bairro de Manaíra, na zona Leste da Capital Paraibana.
Durante as investigações, a equipe da DDF identificou que Tatiane responde a vários processos criminais nos Estados de Pernambuco, Ceará e Paraíba, todos por crimes de estelionato, associação criminosa e falsidade ideológica. A suspeita, segundo o levantamento policial, usa documentos de identificação falsos dos Estados de São Paulo, Bahia e Alagoas com informações e qualificações diversas para abrir contas bancarias, fazer contratações de financiamentos, empréstimos consignados e retirada de veículos apreendidos.
Na Paraíba, Tatiana já responde a processo na Delegacia de Defraudações e Falsificações. Ela é suspeita de integrar uma associação especializada na venda de carros com documentos falsos. “As nossas investigações já resultaram na identificação dos líderes da associação criminosa, Eduardo Cunha e Marinaldo Marques, que foram presos nos meses de fevereiro e março deste ano. A DDF já havia representado pela prisão preventiva de Tatiana e de outras três pessoas, mas o pedido ainda não foi aceito pela Justiça de João Pessoa, por isso ela e os outros suspeitos continuavam em liberdade”, disse o delegado Lucas Sá.
Nas buscas realizadas no flat onde Tatiana estava hospedada os policiais apreenderam dezenas de identidades falsas usadas pela suspeita e por membros do grupo, vários documentos falsos, dentre eles comprovantes de endereço e contracheques obtidos a partir de documentos falsos. Tatiana Souza Machado foi ouvida e autuada em flagrante pelos crimes de uso de documento falso, falsidade ideológica, estelionato e associação criminosa e poderá ser condenada a até 18 anos de reclusão. A suspeita permanecerá na carceragem da Central de Polícia Civil, aguardando a audiência de custódia que vai decidir se ela será liberada ou transferida para o Presídio.
MaisPB
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