Chefe do staff de Dilma no Alvorada tem salário reduzido pela Casa Civil
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, reduziu o salário do assessor especial Giles Azevedo, braço-direito da presidente afastada Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada.
Na gestão da petista, Giles ocupava um cargo com a sigla DAS-6, considerado o topo do escalão dos cargos de confiança do Executivo federal. Agora, ele passará a ocupar um cargo DAS 5, com um salário mais baixo.
Ex-chefe de gabinete de Dilma, Giles foi nomeado para o cargo de assessor especial da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil.
No entanto, segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, ele continuará assessorando a presidente afastada sem dar expediente no governo em exercício.
A nomeação do assessor especial de Dilma para o cargo com salário mais baixo na Casa Civil foi publicada na edição desta segunda-feira (13) do “Diário Oficial da União”.
Ainda segundo a assessoria, a nomeação de Giles para o cargo foi “um gesto de boa vontade” com Dilma. Na prática, a medida não afeta em nada a situação atual do assessor especial da petista, que continuará fazendo parte do staff que a auxilia no Palácio da Alvorada enquanto o Senado analisa o processo de impeachment.
Com a troca de governo e a reestruturação de pastas e cargos realizada por Michel Temer, a vaga de secretário-executivo da Chefia de Gabinete da Presidência ocupada por Giles acabou extinta.
O Planalto explicou que o governo em exercício decidiu nomeá-lo para uma vaga na Casa Civil a fim de dar a ele as prerrogativas de servidor.
Ele é considerado um homem de confiança da presidente e a acompanha desde que ela iniciou a carreira política no Rio Grande do Sul.
Apelidado pelos colegas do Alvorada de “ministro do bunker”, Giles é alvo de um pedido de inquérito da Procuradoria Geral da República na Operação Lava Jato. Ele é suspeito de envolvimento no esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
Com G1
Acompanhe as notícias do Portal do Litoral PB pelas redes sociais: Facebook e Twitter