Publicado em: 14 jun 2016

Chefe do staff de Dilma no Alvorada tem salário reduzido pela Casa Civil

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O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, reduziu o salário do assessor especial Giles Azevedo, braço-direito da presidente afastada Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada.

Na gestão da petista, Giles ocupava um cargo com a sigla DAS-6, considerado o topo do escalão dos cargos de confiança do Executivo federal. Agora, ele passará a ocupar um cargo DAS 5, com um salário mais baixo.

Ex-chefe de gabinete de Dilma, Giles foi nomeado para o cargo de assessor especial da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil.

No entanto, segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, ele continuará assessorando a presidente afastada sem dar expediente no governo em exercício.

A nomeação do assessor especial de Dilma para o cargo com salário mais baixo na Casa Civil foi publicada na edição desta segunda-feira (13) do “Diário Oficial da União”.

Ainda segundo a assessoria, a nomeação de Giles para o cargo foi “um gesto de boa vontade” com Dilma. Na prática, a medida não afeta em nada a situação atual do assessor especial da petista, que continuará fazendo parte do staff que a auxilia no Palácio da Alvorada enquanto o Senado analisa o processo de impeachment.

Com a troca de governo e a reestruturação de pastas e cargos realizada por Michel Temer, a vaga de secretário-executivo da Chefia de Gabinete da Presidência ocupada por Giles acabou extinta.

O Planalto explicou que o governo em exercício decidiu nomeá-lo para uma vaga na Casa Civil a fim de dar a ele as prerrogativas de servidor.

Investigado na Lava Jato
Giles Azevedo foi chefe de gabinete de Dilma no primeiro mandato dela na Presidência, mas depois virou um assessor especial. Atualmente, ele gerencia o staff da presidente afastada na residência oficial.

Ele é considerado um homem de confiança da presidente e a acompanha desde que ela iniciou a carreira política no Rio Grande do Sul.

Apelidado pelos colegas do Alvorada de “ministro do bunker”, Giles é alvo de um pedido de inquérito da Procuradoria Geral da República na Operação Lava Jato. Ele é suspeito de envolvimento no esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Com G1



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