Com Gabi, novo ‘TV Mulher’ vai debater sexo, violência e aborto
De volta após trinta anos, o “TV Mulher” reestreia nesta terça (31) pelo canal Viva. Serão 10 programas inéditos, já previamente gravados, nos quais se pretende debater assuntos da agenda feminina que continuam em pauta, como assédio, violência e a diferença salarial entre homens e mulheres. No primeiro episódio, o tema será o protagonismo feminino.
Conhecido por tratar do que era tabu no início dos anos 80, o programa terá em sua releitura a proposta de continuar discutindo a situação atual da mulher. Como no passado, não vai fugir de temas polêmicos visando a despertar uma consciência crítica sobre o assunto em debate.
Marília Gabriela, que comanda novamente o “TV Mulher”, acredita em uma colaboração efetiva do programa. Em entrevista coletiva para o lançamanto da atração, no dia 20, a apresentadora falou sobre o número elevado de casos de violência contra a mulher. Na semana passada, a notícia de um estupro coletivo envolvendo uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro chocou a opinião pública e manifestações feministas ganharam força.
“Na prática, queremos que as pessoas consigam pensar o Brasil nesse momento com a nossa colaboração. O programa não nasce com a missão oficial de levar bandeiras a quem de fato deveria resolver isso [sobre a violência contra as mulheres]. Estamos falando para um público e eu espero que possa evoluir a um movimento particular que leve a algo de belo e grandioso como foi a ‘TV Mulher’ daquela época”, afirma.
O “TV Mulher” virá com novos colaboradores, que terão quadros próprios: Fernanda Young, Flávia Oliveira, Gabriela Mansur, Ivan Martins, Regina Navarro Lins e Ronaldo Fraga. No “Muito Prazer”, por exemplo, a sexóloga Regina Navarro vai abordar curiosidades sobre sexo e relembra a história de opressão da mulher. Já em “Justiça de Saia”, a promotora Gabriela Mansur debaterá os direitos e deveres da mulher.
“Precisamos aproximar mais as mulheres da Justiça, mostrando quais caminhos podem ser percorridos para se sair de uma situação, por exemplo, de violência. Tratamos de assuntos pesados sem fazer sensacionalismo sobre o preconceito, o aborto e o assédio. Fazemos de uma forma leve, legal e justa. Queremos tocar o coração das mulheres e acredito que vamos conseguir isso, diminuindo a violência contra a mulher”, acredita a promotora.
Fonte: Com informações do Uol
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