Dilma anuncia Pronatec EJA e mais 2 milhões de vagas em cursos técnicos
A presidente Dilma Rousseff e o ministro Alozio Mercadante, da Educação, anunciaram na manhã desta quarta-feira (9) 2 milhões de novas vagas no Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) para este ano. A nova fase terá vagas especiais para os estudantes do EJA (Educação para Jovens e Adultos).
O programa, que começou em 2011, oferece cursos técnicos e profissionais gratuitos e é uma das principais bandeiras do governo desde o primeiro mandato da presidente Dilma. Há duas modalidades de cursos, os de curta duração (de 3 a 6 meses) e os profissionalizantes (de 1 a 3 anos), que são associados ou não ao ensino médio.
“Estamos criando não só um caminho de oportunidade para milhões de brasileiros e brasileiras, estamos criando um caminho para o próprio país. O país precisa desse investimento para ultrapassar não só esse momento e voltar a crescer, mas quando voltar a crescer voltar sempre com melhor qualidade, com maior capacidade de inovação. É isso que nós queremos: mais e melhor”, disse a presidente Dilma.
Entre 2011 e 2015, o programa teve mais de 9 milhões de matrículas. Segundo o anúncio de hoje, a meta é ter 2 milhões de inscritos em 2016.
Em 2014, às vésperas da campanha para o segundo mandato, a presidente Dilma prometeu que o objetivo era chegar a um total de 12 milhões de alunos.
“Nós temos 81,8 milhões de pessoas, segundo Pnad de 2014, com mais de 18 anos que não concluíram o ensino médio, e 58 milhões que não fizeram o fundamental. A vida exigiu que eles fossem trabalhar mais cedo”, disse Mercadante.
A ideia, segundo o ministro, é associar qualificação profissional às aulas do fundamental e médio.
O MEC também anunciou a parceria com TVs públicas e uma plataforma on-line para a oferta de cursos de qualificação profissional. “Vai estudar no MECFlix”, disse Mercadante, sobre as aulas à distância.
Mercadante anunciou hoje mudanças de controle dos cursos inscritos no programa. A partir de agora, só serão reconhecidos os cursos que tiverem no máximo 15% de evasão. As instituições também deverão informar, após um ano da conclusão do curso, se os alunos estão ou não empregados.
Com 180 Graus
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