Considerado herói, piloto que salvou Angélica e Huck é impedido de trabalhar e passa dificuldades
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Poderia ter sido o último voo dos apresentadores Angélica e Luciano Huck, se não fossem as mãos do experiente piloto Osmar Fratini, de 52 anos. Em menos de três minutos, ele evitou uma tragédia maior no dia 24 de maio do ano passado.
Hoje, quase um ano após o acidente, Osmar foi impedido de trabalhar e passa por dificuldades financeiras. O piloto foi suspenso pela empresa de táxi aéreo e teve o salário reduzido em quase 80%.
Era manhã quando o avião fez um pouso forçado em uma área de pastagem, em Rochedo (MS), nas proximidades da rodovia MS-080.
Nove pessoas estavam no bimotor: Angélica, Huck, os três filhos, duas babás, o piloto e o copiloto.
O avião saiu de Miranda, onde Angélica gravou cenas para um programa de televisão e pousaria no Aeroporto Internacional de Campo Grande, de onde a família seguiria viagem.
A Torre de Controle em Campo Grande teria sido avisada sobre uma pane e a necessidade de pouso forçado. O motor esquerdo perdeu potência devido a uma falha no filtro de combustível e Osmar desligou o outro para evitar uma explosão no impacto com o solo.
No entanto, o avião desceu muito rápido e, como consequência, houve pane no outro motor. A aeronave já não estava mantendo o voo reto horizontal e, quando atingiu 2.500 pés, Osmar tomou a decisão de pousar. Caso contrário, eles poderiam bater voando.
O piloto também não acionou o trem de pouso da aeronave para que o avião não capotasse e chegou a desviar de uma serra e animais que estavam no pasto. Todos tiveram ferimentos leves.
O casal foi socorrido pelo fazendeiro que passava pelo local na hora do acidente. E, logo depois do pouso, um helicóptero da Força Aérea Brasileira saiu da base de Campo Grande para prestar os primeiros socorros.
R7
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