Camisa da seleção para a Copa contraria estatuto e não pode ser usada
Lançado no último dia 24 com festa no Rio, o novo uniforme da seleção brasileira desrespeita o estatuto da CBF. A retirada da palavra “Brasil” logo abaixo do tradicional símbolo desobedece o documento que regula o funcionamento da entidade.
Na teoria, o modelo atual da camisa não poderá ser usado pelos jogadores no dia marcado para a sua estreia: em março, contra a África do Sul, em Johannesburgo.
A inscrição constava no uniforme da seleção desde a Copa de 1982. O modelo com a gola em Y foi desenhado pela multinacional de marketing esportivo para ser usado pela seleção no Mundial do próximo ano.
A exclusão do nome do país não é permitida, segundo o capítulo três do estatuto, que trata dos “símbolos e insígnias” da entidade.
O inciso segundo do artigo oito define os parâmetros do famoso símbolo da CBF e afirma que a palavra “Brasil” tem que figurar na parte inferior “em cor verde e na parte superior o número de estrelas representativa de conquistas de Campeonatos Mundiais”.
ASSEMBLEIA
Segundo a CBF, a retirada do nome do país do uniforme foi decidido preliminarmente pela diretoria da entidade até que os integrantes da assembléia-geral se reunam no Rio em abril para votar a mudança do estatuto.
Apesar do argumento da CBF, uma modificação do documento só pode ser pedido pela presidência da entidade, de acordo com o artigo 40.
Até o momento não há nenhuma reunião agendada para antes do dia do jogo em Johannesburgo.
A Nike, por sua vez, informou que a mudança foi aprovada pela CBF.
Portal do Litoral PB
Com Folha
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